terça-feira, 23 de abril de 2013

ARQUEÓLOGOS ESTÃO ENTRANDO EM UMA CÂMARA SECRETA QUE FICOU FECHADA POR 1.900 ANOS




Teotihuacán, uma cidade antiga e abandonada cerca de uma hora ao norte da Cidade do México, já foi uma das maiores cidades do mundo. Ela entrou em colapso séculos atrás (graças a revoltas internas ou invasores de fora, dependendo de quem você perguntar), mas nunca ficou completamente deserta, já que suas ruínas sempre foram alvos de ocupações, arqueólogos e muitos turistas.
Ainda assim, existem partes de Teotihuacán que estão intocadas pelos exploradores de hoje, incluindo um cemitério subterrâneo que cientistas estimam que passou os últimos 1900 anos sem ser visto pelos olhos humanos. Até agora. 
Em 2003, cientistas descobriram um túnel abaixo do Templo da Serpente Emplumada, em Teotihuacán. Eles especularam que o túnel era uma passagem que levaria ao cemitério real, mas não tinham certeza, já que a entrada do túnel tinha sido intencionalmente enterrada pelos últimos habitantes da cidade. De acordo com o BLDGBLOG, arqueólogos do Instituto Nacional de Antropologia e História do México agora estão descobrindo as câmaras sem perturbá-las – graças a um sistema robótico projetado para ir onde arqueólogos não conseguem.
… um pequeno robo sem fio chamado Tlaloc II-TC vai em breve “investigar o túnel encontrado abaixo do Templo da Serpente Emplumada em Teotihuacán,”, entrando na câmara “estimada em 2.000 anos de idade, e que deve ter sido usada como palco para cerimônias reais e enterros.”
Tlaloque é, na verdade, uma coleção de três diferentes sistemas robóticos. O maior, uma espécie de sonda marciana, está encarregada de transportar os dois mecanismos menores através do túnel. Quando chegar à câmara, o segundo veículo é programado para escanear o espaço. Finalmente, um robô menor com asas vai capturar imagens em vídeo. O BLDGBLOG explica:
Fica ainda mais interessante quando ficamos sabendo que há mais uma “terceira parte” do “robô feito com quatro propulsores” que “pode permanecer suspenso no ar e capturar imagens com a câmera.”
É um drone, em outras palavras – parte de uma família de máquinas que estão proliferando – mas, por enquanto, será usado apenas em “ambientes abertos devido às correntes de ar do túnel”.

A equipe testou várias versões do Tlaloque, então eles têm alguns relatos preliminares do que há por dentro das câmaras – e parece incrivelmente assustador e legal. “As investigações verificaram que o túnel foi construído antes do Templo da Serpente Emplumada e de Citadel, estruturas que foram o cenário de rituais vinculados à criação original de mitos.” De acordo com um relato do Província, as imagens mostram uma série de símbolos de pedra que revestem o túnel, e os cientistas acreditam que “posteriormente desmoronou para depositar algo muito importante no final do duto da câmara principal.”

 

Esta não é a primeira tentativa de “drones arqueólogos”. Em 2011, cientistas asiáticos usaram um microdrone para gerar um mapa aéreo de um cemitério cita nas Montanhas Altai. E ano passado, no Peru, arqueólogos usaram um veículo aéreo não tripulado para observar uma cidade abandonada. Ainda assim, é marcante observar como as descobertas arqueológicas estão evoluindo junto com as tecnologias dos drones.
Em relação ao que está por baixo do templo de Teotihuacán, o Província diz que o drone aéreo ainda está sendo testado. Isso significa que nós vamos ter que esperar para ver um vídeo da câmara – e, consequentemente, de um espaço que está fechado para humanos há quase dois milênios e agora será revelado.
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