terça-feira, 23 de abril de 2013

REFORMA NO BANHEIRO DE JOAQUIM BARBOSA CUSTARÁ R$ 90 MIL AOS COFRES PÚBLICOS

A reforma do banheiro do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, custará aos cofres públicos R$ 90 mil. O material de “primeira qualidade” será usado para reformar os quatro sanitários de seu apartamento funcional.

O STF (Supremo Tribunal Federal) gastará R$ 90 mil para reformar, com material de “primeira qualidade”, os quatro banheiros do apartamento funcional que o presidente da corte, Joaquim Barbosa, ocupará a partir de julho.
 
O presidente do STF decidiu mudar do apartamento funcional que já ocupa na Asa Sul, em Brasília, para um mais amplo, de 523 metros quadrados, na mesma região.
 
A futura residência do ministro, com cinco quartos, quatro salas, biblioteca e adega, era ocupada até o final do ano passado pelo ministro Ayres Britto, que se aposentou do STF em novembro.
 
Do total da obra, R$ 78 mil serão pagos à empresa que venceu um pregão eletrônico na semana passada e outros R$ 12 mil sairão de contratos com outras empresas já em andamento, na instalação de vidros, espelhos e uma banheira, que será adquirida, segundo o STF, com recursos próprios de Barbosa.

 

O primeiro valor equivale ao custo total da construção de uma residência de 32 metros quadrados do programa Minha Casa Minha Vida.
 
O edital do pregão prevê a aquisição de 23 peças em mármore e granito por R$ 15,5 mil. Um terço desse valor irá para uma prateleira e uma bancada. Assento e tampo dos quatro vasos sanitários custarão R$ 396 cada.
 
Na presidência do STF e do CNJ, Barbosa adota um rigoroso discurso de contenção de despesas do Judiciário.
 
Na semana passada, envolveu-se em polêmica com entidades de juízes, ao criticar gastos desnecessários com a criação de Tribunais Regionais Federais.
 
Segundo o STF, a reforma será feita por conta do “desgaste pelo tempo de uso”. A corte nega que tenha partido de Barbosa a ordem para a reforma, mas não apontou o responsável pelo lançamento do edital, ocorrido durante a atual gestão.
 
De acordo com a assessoria, a exigência de materiais de “primeira qualidade, sem manchas, defeitos ou imperfeições” foi feita “para evitar o fornecimento de materiais inadequados ou de qualidade duvidosa”.
 
Fonte: Folha de São Paulo
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