quarta-feira, 26 de junho de 2013

PROTESTO POR EDUCAÇÃO REÚNE MILHARES E PARA CAPITAL DO CHILE



Os estudantes chilenos protestam nesta quarta-feira e pararam a capital Santiago com dezenas de barricadas em chamas. Eles também bloquearam os acessos a instalações de mineração, em uma radicalização de seu movimento por uma profunda reforma educacional em pleno ano eleitoral.
Cerca de 30 barricadas foram realizadas nas imediações de colégios e universidades de Santiago, causando grandes engarrafamentos e um verdadeiro caos na hora de maior movimento na capital chilena, de 6 milhões de habitantes.
Os incidentes mais graves foram registrados nas imediações da Faculdade de Filosofia da Universidade do Chile, onde houve confrontos entre pessoas encapuzadas e forças especiais da polícia, que repeliram os ataques com jatos d'água e bombas de gás lacrimogêneo.
O registro parcial dos tumultos é de dez detidos, de acordo com a Polícia. De acordo com os organizadores, cerca de 100 mil pessoas participaram da manifestação.
"Não são estudantes, são delinquentes, extremistas e, nesta oportunidade, agiram de forma simultânea, coordenada e preparada", disse o ministro do Interior e da Segurança, Andrés Chadwick. "Já são anos de mobilizações e não recebemos resposta alguma", disse a porta-voz dos secundaristas, Isabel Salgado, que exigiu a renúncia da ministra da Educação, Carolina Schmidt.
O presidente Sebastián Piñera também condenou a violência e anunciou o envio ao Congresso de uma nova lei para combater as desordens públicas que dá meios à polícia de identificar os manifestantes preventivamente.
A medida se soma a outras propostas já enviadas por seu governo para deter encapuzados e classificar como crime os insultos aos policiais. A nova iniciativa, segundo Piñera, não pretende restringir as liberdades individuais, e sim "proteger melhor a liberdade da imensa maioria dos chilenos".
REIVINDICAÇÕES
A jornada de manifestação marca a radicalização dos protestos estudantis que começaram em 2011, em favor de uma profunda reforma do sistema educativo que se mantém como herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
Os estudantes exigem educação pública, gratuita e de qualidade, uma reivindicação que o governo atendeu parcialmente aumentando os créditos aos universitários para o pagamento de mensalidades e ampliando as vagas gratuitas nas instituições de ensino.
A manifestação desta quarta é realizada após uma grande marcha de estudantes organizada na semana passada em Santiago e que terminou em violentos enfrentamentos com policiais.
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