sábado, 31 de agosto de 2013

ROBERT KELLY: PERITOS DA ONU ESTÃO SOB RIGOROSO CONTROLE DOS REBELDES


A situação em torno do emprego de armas químicas na Síria continua um destaque a preocupar o mundo inteiro. O assunto foi discutido por peritos internacionais que participaram da ponte radiofônica, "Síria: não seria Obama um clone de Bush Junior?", transmitida em direto pela Voz da Rússia.


Nas palavras de Robert Kelly, antigo analista do Laboratório Nacional em Los Alamos, especialista em programas de armamentos nucleares, o grupo de peritos da ONU, encarregado de esclarecer detalhes do recente emprego de armas químicas na Síria, continua trabalhando sob um rigoroso controle dos rebeldes:

"Quando os inspetores estão postos do outro lado da verdade, já não sabem explicar o que vêem, pelo que a sua visão fica limitada pelo cenário muito bem preparado antes. Quando eles efetuam suas inspeções, passam logo a ser controlados por rebeldes que lhes indicam aonde ir, com quem falar e que provas recolher."

Outro participante da "ponte radiofônica", o antigo diplomata russo e presidente da Sociedade de Amizade e Colaboração com os Países Árabes, Vyacheslav Matuzov, qualificou de estranha e dúbia a situação com o emprego de armas químicas:

"A situação se mantém muito ambígua e peculiar. O grupo de peritos russos veio comprovar, por meio de imagens transmitidas do espaço, que os projéteis tinham sido lançados do território controlado por rebeldes. Daí a pergunta: por que é que peritos russos e norte-americanos não podem vir participar na reunião do Conselho de Segurança da ONU e comparar as imagens de Damasco feitas a partir do espaço?"

"Causa ainda muita surpresa a hora escolhida para o ataque", completou Chuck Cashman, do Instituto de Problemas Estatais junto da Universidade de Georgetown:

"Washington afirma não ter provas suficientes. Vão surgindo apelos para um ato de retaliação contra os culpados e responsáveis pelo ataque com gás. Mas tal não pode ser um golpe a desferir às cegas."

Traçando paralelos na política externa, seguida por dois últimos presidentes dos EUA, Vyacheslav Mutuzov salientou:

"Obama e Bush têm estado unânimes no intuito de mudar os regimes políticos no Iraque e na Síria. Bush se esforçava por encontrar armas de extermínio em massa no Iraque. Agora soubemos do ataque com o emprego de armas químicas na Síria."

Robert Kelly defende opinião diferente. No seu entender, Obam e Bush Junior têm pouca coisa em comum:

"Obama tem estado mais prudente. Basta ver a sua atitude para com a situação na Líbia.

Fonte: Voz da Rússia


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