quinta-feira, 29 de maio de 2014

MARIDO DE MULHER APEDREJADA ATÉ A MORTE NO PAQUISTÃO DIZ QUE POLÍCIA NÃO FEZ NADA


O marido de uma mulher paquistanesa apedrejada até a morte por sua própria família disse à BBC que a polícia presenciou o crime e nada fez.

Grávida de três meses, Farzana Parveen foi assassinada em plena luz do dia, em frente ao edifício da Alta Corte da cidade de Lahore.

Ela havia casado com Muhammad Iqbal por vontade própria, mas ele estava sendo processado por seus parentes.

Os dois haviam ido ao tribunal contestar as acusações de que Farzana teria casado contra a sua vontade após ter sido sequestrada por Igbal.

A família era contrária ao casamento e por isso matou Farzana ao espancá-la e agredi-la com tijolos.

"Eles [os policiais] viram Farzana ser morta e não fizeram nada", disse seu marido Muhammad Iqbal.

Casamentos arranjados são a norma no Paquistão e se casar contra a vontade da família é impensável em muitas comunidades profundamente conservadoras. Farzana era prometida a um primo.

O chefe de direitos humanos da ONU, Navi Pillay, disse que estava "profundamente chocado" e pediu que o governo do Paquistão tomasse "medidas urgentes e fortes".

Muitas mulheres são punidas com a morte por parentes, acusadas de desonrar a família. Os chamados "assassinatos de honra" continuam a vitimar mulheres paquistanesas.

Iqbal descreveu os policiais como "vergonhosos" e "desumanos" por não terem parado o ataque.

"Nós estávamos gritando por socorro, mas ninguém ouviu. Um dos meus parentes tirou a roupa para chamar a atenção da polícia, mas eles não intervieram", contou.

O pai de Farzana Parveen depois se entregou à polícia, mas outros parentes que participaram do ataque ainda estão livres.
Ameaças

Iqbal afirmou que ele e sua família estavam sendo ameaçados. "Ontem [terça-feira], eles disseram que iriam roubar o cadáver. Viemos aqui com uma escolta policial", contou.

O chefe da polícia local Mujahid Hussain disse que alguns deles foram presos e outros estão sendo investigados.

Farzana vinha de uma pequena cidade nos arredores de Lahore. Seus parentes abriram um processo por sequestro contra Iqbal, seu marido, no Supremo Tribunal.

Os recém-casados foram ao tribunal de Lahore para contestar o caso, mas Farzana já havia inclusive testemunhado à polícia que havia casado por sua própria vontade.

Iqbal disse à BBC que quando o casal chegou ao tribunal na terça-feira para contestar a ação, os parentes de sua esposa estavam lá e tentaram levá-la embora.

Enquanto ela lutava para libertar-se, eles a arrastaram, a jogaram no chão, atiraram-lhe tijolos e esmagaram sua cabeça. Ela morreu na calçada.

A Comissão de Direitos Humanos do Paquistão diz que 869 mulheres foram mortas em "assassinatos de honra" no país no ano passado, embora acredita-se que o número real possa ser maior.

Fonte: BBC Brasil

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

GOOGLE VAI VIRAR MONTADORA E FABRICAR CARRO QUE DIRIGE SOZINHO


O Google vai começar a fabricar seus próprios carros que dirigem sozinhos, em vez de adaptar veículos fabricados por outras montadoras.

O carro, com capacidade para apenas duas pessoas, não terá volante ou pedais, contando apenas com um botão de partida e parada.

Fotos divulgadas pelo Google mostram o protótipo do pequeno veículo, que tem uma "cara amigável" com o objetivo de convencer as pessoas a aceitarem mais facilmente a tecnologia da direção autônoma.

O co-fundador da gigante de tecnologia, Sergey Brin, revelou os planos da empresa em uma conferência na Califórnia.

"Estamos muito animados com esse carro. É algo que vai nos permitir ampliar as capacidades da direção autônoma e entender suas limitações", afirmou Chris Urmson, diretor do projeto de autodireção do Google.

Ele acredita que os carros vão "melhorar a vida das pessoas ao transformar a mobilidade".

Mas alguns pesquisadores que atuam nesta área estão investigando os potenciais malefícios deste tipo de tecnologia.

Eles acreditam que os veículos podem piorar o trânsito das cidades à medida que as pessoas decidem fazer longos trajetos de carro porque não terão de dirigir.
Para-brisas flexíveis
A visão de dentro de um carro autônomo e as imagens geradas por seu computador durante testes

A BBC obteve acesso a detalhes do projeto e ao protótipo do veículo.

O design do carro se assemelha ao de um desenho animado, não tem capô na frente e as rodas são mais afastadas para os lados.

Conta com propulsão elétrica e atinge a velocidade máxima de 40km/h.

A característica mais importante do design é o fato de não haver controles, à exceção de um botão de partida e parada.

Segundo o Google, sistemas adicionais serão instalados na fase inicial de testes para que o motorista possa assumir o controle do veículo caso haja um problema.

A dianteira do carro é concebida para oferecer mais segurança aos pedestres, com um material macio semelhante a uma espuma no lugar do tradicional amortecedor, e um para-brisas mais flexível, que pode ajudar a reduzir lesões em caso de acidentes.

Para guiar sozinho, o veículo vai usar uma combinação de sensores de laser e radar, além dos dados captados por um câmera instalada no teto do veículo.
Nas ruas em 1 ano

O Google anunciou recentemente que seus carros já percorreram 700 mil milhas de vias públicas no modo autônomo, e que agora se preparam para enfrentar o trânsito das ruas movimentadas da cidade.

A empresa planeja construir uma frota de cerca de 200 carros autônomos em Detroit, com o objetivo de utilizá-los como uma base de teste para a tecnologia autônoma.

"Vamos ver estes veículos nas ruas dentro de um ano", diz Urmson.

Defensores do projeto afirmam que carros autônomos têm o potencial de revolucionar o transporte, tornando as estradas mais seguras, eliminando ruídos elétricos, e diminuindo o congestionamento e a poluição.

Mas Sven Beiker, diretor-executivo do Centro de Pesquisa Automotiva da Universidade de Stanford, adverte que carros sem motoristas ainda podem requerer intervenção humana em situações extremas e que as pessoas podem esquecer como operar seus veículos se não o fizerem regularmente.

Isso pode ser particularmente perigoso em uma situação de emergência em que o computador não sabe como reagir, e pede intervenção de um ser humano que pode não ter prestado atenção, alertou.

"Você não vai poder perder tempo procurando o manual de instruções no porta-luvas que você nunca olhou antes", disse ele.

Ele compara essa situação à de pessoas que passam a dirigir carros automáticos e depois esquecem como conduzir os com câmbio manual.

Fonte: BBC Brasil

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

FALTA DE DINHEIRO PARA VACINAR CÃES CAUSA 'MILHARES DE MORTES' POR RAIVA


A falta de recursos para a vacinação de cachorros está provocando a morte, anualmente, de milhares de crianças em vários países do mundo.

O diretor da Organização Internacional da Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat, disse à BBC que o assassino invisível - o vírus causador da raiva, ou hidrofobia - poderia ser eliminado por um décimo dos custos de tratamento de um paciente.

Uma das doenças mais antigas de que se tem conhecimento no mundo, a raiva é transmitida normalmente pelo contato com a saliva de cães ou morcegos infectados.

Segundo as estimativas mais recentes, a raiva mata cerca de 55 mil pessoas anualmente. Cerca de 40% das vítimas têm menos de 15 anos de idade.

O vírus afeta o sistema nervoso central e provoca inchaço no cérebro. Se não é tratada a tempo, a doença torna-se incurável.
Prevenção

Em 1885, os cientistas Louis Pasteur e Emile Roux desenvolveram uma vacina que, desde então, salvou milhões de pessoas da raiva.

Ela também foi usada para erradicar a doença em várias partes do mundo, eliminando o vírus de cachorros e outras espécies que podem transmitir a infecção, incluindo raposas.

Mas os custos da vacinação preventiva continuam relativamente altos - e isso significa que a doença continua presente, por exemplo, em regiões pobres da Ásia.

As vítimas com frequência são crianças que se aproximam dos animais sem saber dos riscos.

E como crianças muito pequenas não são capazes de contar aos pais o que lhes aconteceu, profissionais de saúde temem que o número total de vítimas do vírus seja bem maior do que as estimativas oficiais.

Em palestra durante o congresso anual da OIE em Paris, Vallat afirmou que investimentos internacionais para a erradicação da doença são escassos.

"Mesmo quando mostramos que o custo de vacinar cachorros é 10% do custo de tratar pessoas mordidas por cães no mundo, não somos capazes de convencer os doadores", ele disse à BBC.

Vallat comparou a falta de investimentos no combate à raiva às manchetes que geradas pela descoberta, recentemente, do vírus da Mers (sigla em inglês para Síndrome Respiratória do Oriente Médio).

"A raiva está em um número pequeno de países, não é visível. Temos cerca de 70 mil crianças morrendo, anualmente, com dores terríveis, e a mídia não fala disso, fala da Mers, que matou 200 pessoas bem idosas".
Vacinas ruins

Outra razão para preocupação é o fato de que algumas das vacinas usadas atualmente para prevenir a raiva em cães e outros animais serem de qualidade inferior à desejada. Isso pode, na verdade, piorar a situação.

"Há vacinas bem baratas para a raiva, são vacinas atenuadas (em que o vírus encontra-se vivo porém, sem capacidade de produzir a doença)", explicou Vallat. "Se não forem controladas, você pode acabar infectando os animais com o vírus".

"Nosso padrão é usar vacinas inativas, (com as quais) o animal cria anticorpos com base em um vírus que não está vivo".

Fonte: BBC Brasil

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

BATALHA POR ALEPPO PODE SER O FINAL DA GUERRA NA SÍRIA


Por Martin Chulov

Em plena primavera, a batalha final chegou à maior cidade da Síria. De sua posição privilegiada em uma linha de frente no nordeste de Aleppo, o comandante rebelde Abu Bilal passou o último mês olhando para as montanhas a cerca de 1,5 quilômetro de distância que marcam a posição militar síria mais próxima.

Uma grande casa branca, o único edifício que continua de pé, havia sido alvo do tanque em poder de seus homens. Ela brilhava no calor crescente e às vezes figuras pareciam surgir brevemente na névoa distante. Estariam realmente lá?

Mas não havia nada ilusório nos soldados e tanques sírios que apareceram na quinta-feira 22. Pouco depois do amanhecer, a serra e o céu azul-cobalto irromperam com uma intensidade que Bilal e sua unidade não haviam visto em dois anos de luta por Aleppo.

Depois de ganhar vida e então estagnar muitas vezes, a batalha para a qual eles se prepararam – possivelmente o embate definitivo sobre quem prevaleceria na guerra da Síria – dependia dos rebeldes que defendiam a área do xeque Najjar. As fábricas e moinhos do bairro foram por muito tempo uma sala de máquinas da economia síria. Hoje são cruciais para seu destino.

"Eles estão tentando cercar a cidade", disse um líder rebelde em uma sala na casa marcada por tiros. "E desta vez acham que vão conseguir."

Mais tarde naquele dia, os piores temores dos combatentes da oposição estavam prestes a se realizar. Pouco ao norte deles, a prisão central de Aleppo, vista pelos dois lados como um alvo vital, tinha sido invadida por soldados do regime, lutando com um batalhão de irregulares xiitas iraquianos. O controle da prisão permitiria que as forças do governo começassem a fechar a brecha entre o nordeste da cidade e seu enclave no noroeste.

Essa medida comprometeria ainda mais as linhas de suprimento já vulneráveis dos rebeldes e tornaria quase impossível sua campanha para controlar Aleppo.

No interior da cidade velha – um dos mais antigos centros urbanos habitados continuamente no mundo –, as tensões já são visíveis. Quase nada se move aqui. Durante quase dois anos de caos e insurreição, os moradores que permaneceram no leste sob controle rebelde foram às ruas na hora das refeições, dirigiram seus carros, andaram até as mesquitas, fizeram compras nos mercados entre os bombardeios. Não mais.

Aleppo está abandonada e fantasmagórica. Suas ruas parecem mais limpas e bem cuidadas que antes, principalmente porque restaram muito poucos moradores. A única sujeira para limpar é produzida pelos bombardeios regulares de aviões e helicópteros sírios, que destroem casas e edifícios com uma selvageria incansável. Em alguns bairros periféricos a leste, cerca de 30% dos prédios foram destruídos. Bairros inteiros foram esvaziados ou abrigam seus últimos habitantes teimosos, muitos dos quais não têm opção além de ficar.


Abu Mahmoud estava na mesquita quando uma "bomba-barril" [contendo óleo, explosivos e estilhaços, lançada por aeronave] destruiu a metade de sua casa no distrito de Shaar em fevereiro. Ele passou o resto do inverno morando na outra metade, exposto aos elementos e à ameaça constante de bombardeios. Diz que pretende morrer lá.

"O que vou fazer?", perguntou, queixoso, oferecendo chá em xícaras de porcelana que salvou das ruínas. "Esta guerra ficou muito maior que qualquer um de nós. O país está sendo destruído e a região, sugada para um buraco do qual jamais poderá ressurgir. Isso tudo poderia ter sido evitado se as pessoas se comunicassem desde o início, se os líderes reconhecessem que as pessoas têm o direito de esperar coisas deles."

Mais a leste, na direção do aeroporto de Aleppo, que foi retomado pelas forças do regime este ano, Hamid Mahmoud e sua família voltavam para sua casa. Um grupo de meninas lavava o quintal – a água tinha sido religada no início da semana, um dos poucos fatos positivos nesta guerra inclemente. Em um quarto, mulheres mais velhas cuidavam do fogão e no outro único cômodo seis homens estavam sentados em silêncio na escuridão.


"Minha mulher foi morta há quatro dias", disse Mahmoud. "Nós tínhamos nos mudado para Bustan al-Basha [bairro a leste de Aleppo] e uma bomba-barril atingiu nossa casa. Eram 10 da noite e eu arrastei seu corpo para fora do entulho. Ele olha para a frente em silêncio, e as lágrimas brotam enquanto ele descreve como duas meninas muito feridas foram resgatadas por vizinhos. Ambas foram levadas para um hospital na Turquia.

Outros homens, irmãos e primos, pegam seus celulares que usaram para registrar os efeitos do bombardeio: uma horrível coluna de fumaça, gritos e sirenes que parecem muito conhecidos para os que permanecem em Aleppo.

A cerca de três quilômetros dali, os militares sírios e seus apoiadores espreitam. "São libaneses e iraquianos", disse um combatente rebelde. "Eles dizem palavras duras para nós na rádio – estão sempre falando sobre os imames [xiitas] Ali, Hussein e Abas. E quando tentam avançar eles exibem suas bandeiras."

A dimensão cada vez mais sectária da guerra na Síria, e da insurgência que assola o Iraque, não é percebida por Mahmoud, seus irmãos e primos, que dizem nunca ter imaginado encolher-se de medo em suas casas quase dois anos depois que a oposição entrou em Aleppo.

"Pensei que isto terminaria em alguns meses. É inacreditável que as coisas tenham chegado a este ponto e é aterrorizante saber que elas provavelmente vão piorar. Pensamos que nos livrar da Al Qaeda [Isis] seria o início do fim."

A luta para expulsar o Isis, um grupo jihadista virulento e ultrafundamentalista, durou três meses e foi decisiva na batalha por Aleppo, mas pelos motivos errados, como descobriram grupos rebeldes que lideraram a luta.

"Perdemos 550 homens", disse um antigo membro do Liwa al-Tawheed, o maior grupo de oposição na Frente Islâmica, um dos dois blocos militares rebeldes no norte da Síria. "A Frente Islâmica perdeu 2.500. Fizemos isso porque precisávamos. Eles não nos representam. E nos disseram que se os expulsássemos seria mais fácil que outros nos ajudassem. Bem, fizemos isso e veja as coisas agora."


Na direção do centro da cidade, a antiga base do Isis, em um hospital a leste da cidadela, não foi atingida pelos jatos sírios, assim como durante toda a guerra. A base do Tawheed, ao lado, estava em ruínas.

Os rotores de um helicóptero rugiam acima, voando tão alto que ninguém podia vê-lo. Em poucos minutos surgiu um caça a jato, também fora do alcance de mísseis antiaéreos, mesmo que os rebeldes em terra os tivessem.

No final da semana, a batalha pelo xeque Najjar – e por Aleppo – se intensificou. Reforços rebeldes chegavam constantemente à posição de Abu Bilal e a serra em frente fervilhava de tropas sírias, que se aproximavam cada vez mais da artéria principal de Aleppo.

"Depois de tudo isso, não vamos perder", disse um combatente que trabalhou com Abu Bilal.

Indagado sobre como ele e seus companheiros de luta pretendiam vencer, ele encolheu os ombros e sugeriu: "Sabemos que lutamos por uma boa causa. A vitória chega lentamente e de maneiras estranhas."

Fonte: Guardian.co.uk

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

NO EGITO, A PRIMAVERA ÁRABE ACABOU


No Egito, a Primavera Árabe acabou. Há três anos, milhões foram às ruas do país exigir mais liberdade e melhores condições de vida, mas, hoje, a possibilidade dessas demandas serem contempladas evaporou. Nos últimos três dias, um referendo disfarçado de eleição coroou o marechal reformado Abdel Fattah al-Sissi no cargo de presidente. O militar se apresenta como a solução dos problemas do país, mas sua chegada ao poder representa o início da reconstrução do regime que pareceu ter sido derrubado em 2011. A partir de agora, a ditadura egípcia terá uma configuração diferente, mas seguirá carregando dentro de si os germes da instabilidade: o autoritarismo e a impossibilidade de lidar com os graves problemas econômicos do país.

Para entender o significado da troca de poder no Egito é preciso observar em perspectiva a história recente do país, e o papel crucial desempenhado nela por Sissi.

Ao contrário do que as Forças Armadas do Egito fizeram parecer em fevereiro de 2011, a saída de cena de Mubarak não foi resultado da pressão popular iniciada em 25 de janeiro, ou não apenas dela. Antes de a Primavera Árabe ter início, existia uma crescente animosidade entre os militares e uma nova geração do Partido Nacional Democrático (NDP, na sigla em inglês), responsável por sustentar Mubarak. Dentro do NDP, vinha ganhando poder Gamal Mubarak, filho de Hosni. Civil e aliado a empresários, Gamal não era bem visto pelos militares. Reformas neoliberais realizadas com a anuência de Gamal causavam preocupação nos militares, pois, ao favorecer seus aliados com a abertura econômica, o filho de Mubarak ameaçava o império econômico das Forças Armadas, que pode chegar, segundo estimativas não oficiais a 40% do PIB do Egito.

A Primavera Árabe apenas adiantou a cisão entre a família Mubarak e os militares. Reportagem publicada pelo jornal The New York Times no último dia 24 deu força à hipótese de que a queda de Mubarak foi um golpe palaciano. De acordo com o jornal, há anos os militares vislumbravam grande instabilidade política caso Mubarak levasse a cabo a ideia de realizar uma sucessão hereditária na presidência, deixando o cargo para Gamal. Os militares, então, tirariam seu apoio do presidente e assumiriam o poder. A surpresa da “Primavera” veio antes e adiantou a entrada em prática da estratégia. Mas quem foi o arquiteto do abandono a Mubarak? De acordo com o NYT, o próprio Abdel Fattah al-Sissi, então chefe da inteligência militar.

Uma vez derrubado Mubarak, os militares assumiram o poder, por meio do famigerado Conselho Supremo das Forças Armadas, conhecido pelo acrônimo em inglês SCAF. Logo ficou claro que o fardo de governar seria demasiado para os militares, e faria com que eles perdessem parte do imenso apoio que desfrutavam no período anterior. Para evitar isso, os militares buscaram um parceiro político que pudesse assumir o governo. A opção escolhida foi a Irmandade Muçulmana, movimento político-religioso que de fato chegou ao poder no Egito em junho de 2012, com Mohamed Morsi, primeiro presidente eleito democraticamente na história do país.

O governo de Morsi foi caótico. Conseguiu unir contra quase todos os setores da sociedade. Em recente palestra no instituto Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo, o cientista político Ashraf El-Sherif, da Universidade Americana do Cairo, deu uma explicação bastante didática sobre como funciona o Egito. Não há, na verdade, um Estado. Há diversas fatias do que deveria ser o Estado egípcio, que funcionam de forma autônoma. Entre elas estão as Forças Armadas; o Ministério do Interior, que controla a polícia; o Judiciário; a imprensa, estatal e privada; os empresários, alguns bilionários; e o establishment oficial religioso, tanto muçulmano quanto cristão. Incompetente e polarizadora, a Irmandade atraiu a fúria de todos esses setores no ano em que esteve no poder. Em 3 de julho, Morsi foi derrubado. Mas quem levou a cabo sua retirada do poder? O mesmo Abdel Fattah al-Sissi, que no fim de 2012, com apoio do próprio Morsi, se tornara o chefe de todas as Forças Armadas do Egito, assumindo o Ministério da Defesa no lugar de Mohamed Hussein Tantawi.

Ao derrubar Morsi, Sissi ganhou papel proeminente. Inicialmente, teve o apoio dos principais atores políticos e sociais do Egito. Ajudava o fato de Sissi ser um líder carismático e poderoso, o que conquistou boa parte da população egípcia, ansiosa por um homem forte que pudesse acabar com a instabilidade política dos três anos anteriores. O passar do tempo, entretanto, mostrou qual era o objetivo de Sissi. O atual período de transição virou um banho de sangue.

Em agosto de 2013, com a anuência das Forças Armadas, a polícia egípcia realizou dois massacres no Cairo, nas mesquitas al-Nahda e Rabaa al-Adawiya. Cerca de mil adeptos da Irmandade Muçulmana que protestavam contra o golpe foram assassinados. Desde então, a mídia lançou uma campanha de contornos fascistas contra os irmãos muçulmanos e o movimento sofre uma perseguição que supera em volume e violência as ocorridas sob os três ditadores anteriores, Gamal Abdel Nasser, Anwar Sadat e Hosni Mubarak. Há diversos jornalistas, inclusive estrangeiros, presos há meses acusados de serem simpáticos à Irmandade. Na Península do Sinai, fronteira com Israel, a população tem passado 12 horas por dia sem internet e celular enquanto militares e policiais caçam jihadistas. A repressão se estendeu também a grupos seculares e liberais, como o movimento pró-democracia 6 de Abril. De acordo com um levantamento recente, entre o golpe de 3 de julho e o último dia 15, mais de 41 mil pessoas foram presas ou processadas no Egito.

O autoritarismo de Sissi fica evidente também em suas recentes aparições públicas. Ao ser entrevistado na tevê pelo apresentador Ibrahim Eissa, Sissi admoestou o jornalista afirmando que não permitiria que ele usasse novamente um termo derrogatório para se referir ao Exército. Em encontro com cerca de 20 editores dos principais veículos egípcios, Sissi afirmou que a prática de liberdades deve ser contrabalanceada com a segurança nacional. Segundo ele, a mídia deve atuar para proteger o “objetivo estratégico” de “preservar o Estado egípcio”. Sissi avaliou as reivindicações populares e protestos como ameaças à segurança nacional e disse crer que a democracia é um “ideal” a ser consolidado daqui a 25 anos.

Além de autoritário, Sissi parece extremamente incompetente. Ele não tem um plano econômico para resolver os enormes problemas do Egito. Duas das propostas que se “destacaram” em seus discursos nas últimas semanas mostram isso. Uma delas é distribuir veículos para que jovens agricultores vendam vegetais nas ruas. A outra é distribuir 300 mil lâmpadas econômicas (em um país de 90 milhões de habitantes) para aliviar os problemas crônicos de falta de energia no Egito, que provocam blecautes diários.

Sissi não assumiu o poder para levar democracia ou melhorias econômicas à massa egípcia. Sua prioridade é reconstruir o antigo regime, sem a família Mubarak, que segue fora de cena. Reportagem do jornal britânico The Telegraph revelou nesta semana que diversas figuras do governo Mubarak estão assumindo postos importantes. O atual primeiro-ministro, Ibrahim Mehlab, que deve ser mantido no cargo por Sissi, era integrante do NDP, o partido de Mubarak, e presidente da empreiteira estatal egípcia. O novo chefe da inteligência militar é Mohammed el-Tohamy, demitido por Morsi por proteger Mubarak enquanto era chefe da agência anti-corrupção.

Sissi está claramente encantado pelo poder. Ele se vê como unanimidade, impressão longe de ser real. A eleição presidencial estava marcada para segunda-feira 26 e terça-feira 27, mas, em um ato que transpareceu desespero, foi estendida também para a quarta-feira 28, depois que ficou claro o baixo nível de comparecimento às urnas. Uma pesquisa do instituto norte-americano Pew deu sinais mais claros de como é dividida a sociedade egípcia. Um ano após o golpe contra Morsi, 43% dos egípcios ainda dizem se opor à derrubada, e 45% afirmam ter visão negativa de Sissi. O nível de insatisfação com os rumos do país é de 72%, superando o registrado no fim de 2010, antes da Primavera Árabe. O levantamento também mostrou que apenas 56% avaliam como positiva a influência dos militares no Egito, antes 73% em 2013.

A dura repressão e os alertas sobre protestos são uma tentativa do novo ditador de castrar a sociedade e evitar a instabilidade que abalou o regime Mubarak. Ocorre que a insatisfação não pode ser contida com repressão. A continuação da falta de liberdade e das péssimas condições econômicas voltará a ser prioridade para os egípcios quando o período de transição acabar. Como ocorreu com Mubarak, com o regime militar que se seguiu a ele e com Morsi, o alvo da indignação será o governo. Sissi aposta no terror que impõe à população, mas se há algum legado positivo da Primavera Árabe no Egito é a perda do medo da população. Este gênio está fora da garrafa, e voltará para cobrar Sissi.

Fonte: Carta Capital

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

COMISSÃO NÃO EXCLUI VERSÃO DE SABOTAGEM NO ESTRAGO DO PROTON-M


A Comissão Interdepartamental para a investigação dos danos do foguete Proton-M, que transportava o aparelho espacial Express-AM4R, não exclui a versão de sabotagem intencional.

"A versão de sabotagem intencional não está excluída", declarou Alexander Danilyuk, presidente da comissão, citado num comunicado do serviço de imprensa da Roscosmos.

Segundo o trabalho realizado pela Comissão Interdepartamental no escritório de estudo de autômatos químicos e na Fábrica de Maquinaria de Voronezh, onde são produzidos os motores de direção do terceiro nível do foguete, bem como na Fábrica de Foguetes Espaciais de Khrunichev, “a comissão não detectou falhas que pudessem ser a causa direta da avaria”, afirmou Danilyuk.

Para Alexander Danilyuk, presidente da comissão, “a causa mais provável do estrago é, hoje, a destruição da ligação do rolamento da turbobomba no motor de direção do terceiro nível do foguete”.

Fonte: Voz da Rússia

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

PROFESSORES EM GREVE ENTRAM EM CONFRONTO COM PMS DURANTE ATO NO RIO


Um protesto de professores das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro terminou em confronto entre manifestantes e policiais militares na tarde desta quarta-feira. Uma professora foi detida e ao menos quatro pessoas ficaram feridas.

O protesto começou na frente da prefeitura, onde começou a confusão com os policiais que acompanharam o ato e chegaram a usar bombas de efeito moral. O ato, porém, continuou e seguiu em passeata até a Secretaria de Estado de Educação.

Durante a passeata, o Batalhão de Choque tentou impedir a interdição da avenida Presidente Vargas, o que provocou outro confronto. A via ficou fechada por cerca de 20 minutos e os policiais usaram cassetetes contra os professores que tentaram interromper o tráfego.

Já na Secretaria de Educação houve um outro confronto após alguns professores tentarem colar adesivos alusivos à greve nas paredes do prédio. Os policiais impediram a ação, o que levou a um novo confronto. Na confusão, uma professora que participava do ato foi detida e conduzida no camburão para a delegacia da região de São Cristóvão.

Segundo a Polícia Militar, o ato reuniu em torno de 400 pessoas, mas os organizadores do ato apontam que esse chegou a 3.000. Além da prisão, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que quatro pessoas tiveram ferimentos leves durante o ato.

Fonte: Voz da Rússia - Folha Online

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

SNOWDEN: NSA DESCONHECE DIMENSÕES DE VAZAMENTO DE DADOS – COM VÍDEO


As agências de inteligência dos EUA não sabem toda a dimensão do vazamento de informações sensíveis, disse o ex-oficial da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos EUA, Edward Snowden.

"Eles não têm ideia quais documentos, em geral, lhes foram subtraídos. O controle estava tão indolente e desleixado que qualquer empresário privado, sem já falar de funcionários públicos, podia entrar no prédio da Agência de Segurança Nacional, pegar em qualquer coisa e sair com isso sem que eles nunca o soubessem", disse Snowden em entrevista à NBC.

De acordo com ele, é um problema que deve ser resolvido e os responsáveis devem ser levados à justiça. O ex-oficial da inteligência julga também que as autoridades dos EUA devem investigar se tinha havido antecedentes semelhantes.

Além disso, o ex-funcionário da NSA afirmou não estar relacionado com as autoridades russas.

"Eu não tenho relações com o governo russo. Nunca me entrevistei com o presidente russo. O governo russo não me apoia. Eu não recebo o dinheiro deles", especificou Snowden à NBC.

Veja a entrevista completa de Snowden à NBC (em inglês).


Fonte: Voz da Rússia

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

INSURGENTES DE SLAVYANSK VOLTAM A ABRIR FOGO CONTRA MILITARES UCRANIANOS


Os insurgentes de Slavyansk, na região de Donetsk, recomeçaram, hoje, o tiroteio contra as posições das tropas ucranianas nos arredores da cidade, disseram à RIA Novosti habitantes locais.

Segundo testemunhas, no tiroteio está a sendo empregue, nomeadamente, o sistema automóvel Nona, que os militares anunciaram ter destruído na véspera. Fortes explosões ouvem-se no centro da cidade. Os disparos são feitos contra a colina Karachun, onde se encontram as posições do exército ucraniano.

O exército ucraniano faz disparos regulares de artilharia contra Slavyansk. Na cidade foram destruídas dezenas de casas individuais, principalmente nos arredores: Andreevka e Sergeevka. Os habitantes locais protegem-se dos disparos nas caves das suas casas, mas ficaram já feridas várias dezenas de pessoas.

Fonte: Voz da Rússia

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

RÚSSIA AJUDARÁ IRÃ A CONSTRUIR DUAS NOVAS CENTRAIS NUCLEARES EM BUSHEHR


Irã e Rússia irão cooperar na construção de duas novas centrais nucleares na província iraniana de Bushehr, declarou Behrouz Kamalvandi, representante da Organização de Energia Atômica do Irã, citado pela agência IRNA.

"Nós (Irã e Rússia) decidimos construir mais duas centrais nucleares em Bushehr", anunciou ele num encontro com os jornalistas. Segundo Behrouz Kamalvandi, a potência de cada uma das centrais será de mil megawatts.

Fonte: Voz da Rússia

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

ÍNDIA SE TORNA EM UMA SUPERPOTÊNCIA NAVAL


A Índia anseia ter uma “frota expedicionária”, uma frota que seja capaz de realizar a projeção da força não apenas na bacia do Índico, mas, potencialmente, à escala global.

A entrada ao serviço do novo porta-aviões Vikramaditya, das novas fragatas e corvetas e a aguardada para breve entrada ao serviço da Marinha Indiana do submarino nuclear Arihant obrigaram muitos analistas militares a supor que a Índia aspirava ao domínio marítimo não só na bacia do oceano Índico, mas também do Pacífico. Isso incluiria o mar da China Meridional.

O perito militar indiano e comodoro na reserva Udaya Bhaskar não concorda com esse ponto de vista:

“Não, não se trata do mar da China Meridional. A marinha indiana irá atuar no oceano Índico. A Índia se preocupa com a segurança das comunidades indianas, em primeiro lugar nos países insulares do oceano Índico. Apesar de anteriormente a marinha ter participado em operações de busca e salvamento no Mediterrâneo. Em 2011 a marinha evacuou os cidadãos indianos que se encontravam na Líbia, e em 2006 – do Líbano. Mas a principal missão da marinha é o aprimoramento de suas capacidades para atuar precisamente no oceano Índico. Assim, sobre o mar da China Meridional não existe qualquer referência.”

É necessário destacar que Nova Deli vê as águas limitadas pelo estreito de Ormuz no ocidente, pelo estreito de Malaca no oriente, pela costa oriental de África e pela costa ocidental da Austrália como “zona de interesses legítimos” da Índia. Essa atenção especial suscitada pelo oceano Índico não deve causar admiração, porque a maior parte das importações indianas chega pela via marítima. Isso é sobretudo relevante no caso do petróleo e dos produtos petrolíferos. Uma parte considerável das exportações também é transportada por mar.

Ainda em 2005, o almirante Arun Prakash, na altura chefe do Estado-Maior da Marinha Indiana, tinha declarado:

“Como força naval dominante no oceano Índico, nós devemos possuir e manter a capacidade de realizar operações permanentes na zona de proteção dos nossos interesses, inclusive realizar a projeção da força.”

Em 2007 a Índia adquiriu aos EUA o navio de desembarque doca porta-helicópteros Trenton, da classe Austin. Na Marinha Indiana ele foi batizado de Jalashwa. Este foi o primeiro indício que a marinha da Índia estava considerando seriamente as ideias de projeção da força e de operações a grandes distâncias das suas próprias costas.

Em abril de 2012 o Ministério da Defesa da Índia informou, num relatório enviado ao parlamento, que o desenvolvimento das capacidades expedicionárias é um dos principais potenciais da Marinha de Guerra Indiana que deverá ser desenvolvido.

Contudo, as capacidades da marinha para operar longe das suas costas não dependem apenas dos vasos de guerra, mas também dos navios de reabastecimento. Por isso, em abril de 2013, a Marinha Indiana enviou uma requisição para a construção de cinco novos navios reabastecedores, diz o perito militar e comodoro na reserva Udaya Bhaskar:

“A Índia pretende aperfeiçoar as capacidades da sua marinha para atuar no oceano Índico. Para as operações oceânicas ela necessita de navios de apoio. Neste momento, e para essas missões, o número de petroleiros e navios de apoio é claramente insuficiente.”

As exigências quanto às características dos novos navios de reabastecimento indicam quais serão suas futuras missões. Esses navios devem, antes de mais, ter uma grande capacidade de carga para transportar grandes quantidades de combustível diesel para os navios e combustível aeronáutico para os aviões e helicópteros, de munições e de outros materiais. Eles devem ter capacidade para realizar viagens longas de 12 mil milhas marítimas à velocidade de 16 nós ou de 9 mil milhas à velocidade de 20 nós. Agora que os estaleiros indianos estão ocupados com as encomendas de navios de guerra, os navios reabastecedores deverão ser comprados a fabricantes estrangeiros.

Desde a apresentação do pedido, há um ano, esse concurso público ainda não foi realizado, e por isso os prazos de execução dos planos para a modernização da marinha ainda dependem em grande medida das opções prioritárias a ser tomadas pelos novos dirigentes políticos indianos.

Não se pode, porém, supor que a marinha indiana irá limitar suas operações às águas do oceano Índico. O comando militar indiano considera que, em perspectiva, a marinha pode ser envolvida na proteção das diásporas indianas não só nos países insulares do Índico, mas igualmente em regiões tão distantes como as Fiji, Trinidad e Guiana.

É evidente que estabelecimento de um controle sobre as linhas de comunicação marítimas e oceânicas é uma condição indispensável para a transformação do país numa superpotência global. Esse será, provavelmente, o objetivo estratégico da direção político-militar indiana. 

Fonte: Voz da Rússia

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

DOIS HELICÓPTEROS ABATIDOS EM SLAVYANSK


Os insurgentes, durante os combates nos arredores da cidade ucraniana de Slavyansk, conseguiram derrubar o segundo helicóptero num dia, declararam testemunhas à RIA Novosti.

Segundo elas, os combates continuam. Os helicópteros dispararam contra as posições dos insurgentes. Respondendo ao fogo, provavelmente de uma metralhadora antiaérea, os insurgentes consideram derrubar um e depois o segundo helicóptero.

O primeiro caiu na aldeia de Chervony Molochar, o segundo na região de Andreevka. Não há informação sobre o estado dos pilotos.

Fonte: Voz da Rússia

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.

POLÍTICOS SE BEIJAM CONTRA A HOMOFOBIA



A pedido de uma revista, políticos espanhóis do mesmo sexo posaram para foto mostrando que “não é necessário ser homossexual para apoiar os direitos das pessoas LGBT”

A revista digital Nosgustas.com pediu aos políticos da Espanha que fizessem um gesto de apoio à causa LGBT. Sob o argumento de que “não é necessário ser homossexual para apoiar os direitos das pessoas LGBT”, pessoas do mesmo sexo foram convidadas a se beijar para uma fotografia.

Apenas quatro políticos aderiram à campanha, o que, para a revista, já é muito. De acordo com eles, esse tipo de gesto é cada vez mais necessário já que na própria Europa existem países com “leis anti-homossexualidade”. Os responsáveis pela ação também ressaltaram que em alguns lugares da África, os homossexuais chegam a ser punidos com pena de morte.

Os fotografados são Mónica Oltra com Mireia Mollá, ambas deputadas da Corte Valenciana pelo partido Compromís, e Pedro Sánchez, candidato ao Parlamento Europeu pela Primavera Europeia, com Tomás Mestre, ex-candidato à prefeito de Alicante também pelo partido Compromís. Outros políticos manifestaram vontade de participar da campanha, mas devido ao período eleitoral, a revista não conseguiu reunir todos no mesmo local.

Fonte: Revista Forum

Segue o link do Canal no YouTube e o Blog
Gostaria de adicionar uma sugestão, colabore com o NÃO QUESTIONE

Este Blog tem finalidade informativa. Sendo assim, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). As imagens contidas nesse blog foram retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato.