sexta-feira, 29 de agosto de 2014

NESTA SEMANA TEVE INAUGURAÇÃO DE MONTADORA CHINESA NO BRASIL E GREVE GERAL NA ARGENTINA


A primeira fábrica de automóveis chinesa abriu as portas no Brasil nesta quinta-feira, 28, na cidade de Jacareí, localizada na região do Vale do Paraíba, em São Paulo. Com capacidade para produção de 50 mil veículos ao ano, esta é a fase inicial de um conjunto de investimentos da companhia no país estimado em US$ 552 milhões.

O dinheiro vem dos cofres da montadora asiática e também dos bancos chineses, que estão de olho em um dos mercados mais atraentes do mundo para o negócio de carros. O Brasil já é o sétimo produtor mundial de veículos e, em dois anos, a expectativa é que se consolide como o quarto nesse ranking. Isso tudo apesar de um período considerado difícil para o setor, que no momento tem vendas 9% inferiores se comparado como o mesmo período do ano passado na região.

Contudo, de acordo com o vice-presidente mundial da Chery, Zhou Biren, o que o Brasil atravessa é uma "crise passageira" nesse setor. Segundo o executivo, o país tem condições de retomar os patamares passados, alcançando um volume estimado entre 4 e 5 milhões de vendas de veículos novos ao ano.

Seja como for, o fato é que a entrada de capital chinês nesse setor é emblemática. Em primeiro lugar porque é o primeiro passo do gigante asiático dado em um segmento historicamente importante no Brasil, berço de movimentos importantes de trabalhadores e com forte ligação ao imaginário do brasileiro com uma sensação de vigor industrial. Outras montadoras asiáticas já chegaram na principal economia da América Latina, como marcas japonesas e, mais recentemente, coreanas. No entanto, a expectativa do mercado é que a chegada da Chery marque uma leva considerável de investimentos chineses no Brasil.

Pelo menos outras cinco montadoras são esperadas. A JAC, que também faz automóveis, a BYD, especialista em ônibus elétricos, e as montadoras de caminhões Foton, Sinotruk e MetroSchacman.

Vizinhos. Enquanto isso, ao sul do continente sul-americano, a quinta-feira foi marcada por uma tentativa de greve geral na Argentina, a terceira tentativa do gênero levada a cabo durante o governo da presidente Cristina Kirchner.

Trato o fato como "tentativa de greve geral" porque, como já é de praxe nos acontecimentos que se sucedem na nação platina, as fontes de informações oficiais por parte do governo e da oposição comunicam versões distintas dos fatos.

Enquanto as centrais sindicais responsáveis pela organização da greve falam em uma adesão em massa, na ordem de 80% dos trabalhadores de braços cruzados, o governo se pronunciou, por meio do chefe de gabinete de Ministros, Jorge Capitanich, menosprezando a mobilização, que segundo ele não atraiu mais do que 35% dos trabalhadores. “Isso aí não foi greve geral nem paralisação nacional”, deu de ombros o ministro do Trabalho, Carlos Tomada.

Seja como for, o episódio serve para tornar mais que evidente a insatisfação dos argentinos como os rumos políticos dados ao país por Cristina. A principal fonte de insatisfação popular é a política econômica da presidente, que no campo internacional consegue o feito de desagradar a todas as potências americanas, dos governos e investidores norte-americanos aos brasileiros.

Seja qual tenha sido o saldo da paralisação, a verdade é que a greve serviu para que os sindicatos pudessem exibir ao mundo, e sobretudo a Cristina Kirchner, sua capacidade de mobilização social. Isso tudo a apenas um ano das eleições presidenciais e parlamentares na Argentina. Aliás, assim como acontece no Brasil, onde o imponderável parece ser o termo mais adequado para as projeções do resultado do pleito, a essa altura do campeonato tudo poderá acontecer na Argentina.

Fonte: Voz da Rússia

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