sexta-feira, 24 de abril de 2015

VENEZUELA TESTA COM ÊXITO SISTEMA ANTIAÉREO BUK M2, DO TIPO QUE DERRUBOU O VOO MH-17


Sistema Buk disparando míssil

Em uma demonstração de força e aprestamento, o Exército venezuelano testou, em março passado, diferentes equipamentos de seu arsenal dotados de mísseis e foguetes – todos de tecnologia russa.

As provas tiveram lugar na localidade de San Carlos del Meta, nos arredores da cidade de Puerto Páez, no município de Pedro Camejo – estado de Apure, sudoeste da Venezuela –, e integraram as manobras de guerra denominadas “Escudo Soberano 2015”.

O Exército mobilizou 480 oficiais e subalternos para a operação, e a Força Aérea Venezuelana alguns caças Su-30 Mk.2 e F-16, que se desempenharam como elementos do poderio aéreo inimigo.

O primeiro veículo lançador a fazer disparos foi o sistema Buk M2-ME (SA-17 na nomenclatura da Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Essa arma é do tipo daquela que, em 17 de julho de 2014, derrubou, sobre a faixa leste do território ucraniano – aparentemente por engano –, um jato Boeing 777 da Malaysian Airlines.

A aeronave fazia o voo MH-17, transportando 298 pessoas (entre passageiros e tripulantes) na rota de Amsterdam para Kuala Lumpur, e teria sido tomada por um avião pertencente à aviação militar da Ucrânia. Não houve sobreviventes.

O sistema Buk M2 entrou em operação regular no Exército russo há sete anos, empregando mísseis antiaéreos 9M317, que podem ser disparados apenas 5 segundos depois de o alvo ter sido adequadamente enquadrado. De acordo com informações divulgadas pela força terrestre venezuelana, o alcance do armamento é de 50 km.

Além de concluírem que um míssil do sistema Buk foi o causador do desastre, investigadores do Escritório do Procurador Nacional da Holanda divulgaram, em março deste ano, um parecer, ainda mais grave: de que a viatura lança-mísseis não poderia ter sido operada pelos rebeldes pró-Rússia que controlam a área onde o Boeing malaio caiu, mas apenas por russos treinados no complexo manejo do equipamento.

Sistema Pechora

Pechora - O segundo armamento testado na campanha do estado de Apure foi um sistema antiaéreo S-125 Pechora 2M (designação Otan: SA-3 Goa), altamente eficaz contra alvos de elevada manobrabilidade que se aproximem a baixa altitude.

O S-125 foi projetado no fim da década de 1960, mas até hoje, mercê de algumas modernizações, demonstra ser uma arma bastante eficiente contra alvos que se desloquem a distâncias de até 35 km. Além disso ele oferece boa resistência às contra-medidas eletrônicas do inimigo.

O equipamento dispara mísseis terra-ar 5V-24, que cortam o ar a velocidades no patamar de Mach 3. Cada engenho transporta uma cabeça-de-guerra de 60 kg de alto explosivo.


Smerch - O terceiro sistema testado em Apure foi um de tubos lançadores de foguetes sobre rodas 9K58 Smerch (“Tornado”), de 122 mm e de 300 mm.

Cada viatura do sistema Smerch, de saturação de fogo de artilharia, desloca quase 44 toneladas. Ela transporta um conjunto de 12 tubos lançadores de foguetes terra-terra (9M55 ou 9M528) que viajam a distâncias de até 90 km (supostamente a mesma distância alcançada pelos vetores de maior calibre do Sistema Astros II, brasileiro).

O equipamento pode disparar uma salva de 12 tiros em 38 segundos. O Smerch requer cerca de 20 minutos para ser completamente remuniciado.

Cumprida a série de disparos com mísseis e foguetes, os venezuelanos abriram fogo, no descampado de San Carlos del Meta, com os seus novos obuseiros autopropulsados MSTA-S de 152 mm.

Ao final do exercício, todas as viaturas foram orientadas, por sinais de bandeira, a agrupar, para que fossem tomadas fotos de propaganda da força terrestre. Uma grande bandeira venezuelana foi estendida entre duas viaturas do sistema Smerch.

Fonte: Forte Jor

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