segunda-feira, 20 de julho de 2015

BRASIL: CONDENADO POR MORTE DE ÍNDIO GALDINO TENTA ENTRAR NA POLÍCIA CIVIL


Condenado pelo assassinato do índio Galdino passa em concurso para se tornar policial civil, mas tem posse barrada. Gutemberg e mais quatro amigos de classe média foram responsáveis pelo crime bárbaro que chocou o Brasil em 1997

O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) negou o recurso de Gutemberg Nader Almeida Junior, de 35 anos, contra um ato que o excluiu do concurso público para o cargo de agente da Polícia Civil do DF. Ele é um dos responsáveis por assassinar o índio Galdino.

Por maioria de votos, a 4ª Turma Cível levou em consideração o fato de que ele reprovado na sindicância de vida pregressa e social, justamente por ter participado do crime.

Ele foi aprovado em todas as etapas de um concurso da Polícia Civil aberto em outubro de 2013. O rapaz havia superado as provas objetiva, física, médica, psicológica e toxicológica. O salário para o cargo de agente de polícia era de R$ 7,5 mil.

Depois de ser impedido de assumir a vaga, o candidato entrou com um mandado de segurança na 5ª Vara da Fazenda Pública do DF, que foi negado pelo juiz. A decisão mais recente se refere ao recurso impetrado na 4ª Turma Cível do TJ. A partir de agora ele só pode recorrer no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou no Supremo Tribunal Federal (STF).
O crime

Gutemberg e outros quatro jovens de classe média de Brasília atearam fogo no índio, que dormia em uma parada de ônibus da W3 Sul. Na época, o então adolescente foi encaminhado para um centro de reabilitação juvenil, condenado a cumprir um ano de medidas socioeducativas, mas passou apenas três meses internado. Na época, Gutemberg foi encaminhado para um centro de reabilitação juvenil, condenado a cumprir um ano de medidas socioeducativas, mas passou apenas três meses internado.

Cometido o crime, fugiram, mas um outro jovem que passava por ali, anotou o número da placa do carro dos assassinos e entregou à polícia. Horas depois, Galdino morreu vítima de queimaduras em 95% do corpo, que foi encharcado por 1 litro de álcool. Galdino chegara a Brasília no dia anterior, 19 de abril, Dia do Índio. Ele participou de várias manifestações pelos direitos dos índios.


Fonte: Correio Braziliense

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