terça-feira, 18 de agosto de 2015

BRASIL: SETOR DE SERVIÇOS SOBE 2,1% EM JUNHO, DIZ IBGE


Elevação é registrada na comparação com igual mês do ano anterior e também superior às taxas de maio (1,1%) e abril (1,7%); a taxa acumulada no ano atingiu 2,3% e, em 12 meses, 3,5%

IBGE - Em junho, o setor de serviços registrou crescimento nominal de 2,1%, na comparação com igual mês do ano anterior, superior às taxas de maio (1,1%) e abril (1,7%). A taxa acumulada no ano atingiu 2,3% e, em 12 meses, 3,5%.

Na comparação junho de 2015/junho de 2014, três dos cinco segmentos do setor de serviços registraram variações nominais positivas: serviços profissionais, administrativos e complementares, com 5,9%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com 4,4%, e outros serviços, com 0,4%.

Os serviços de informação e comunicação tiveram queda (-1,7%) e os serviços prestados às famílias, não apresentaram variação significativa (0,0%). Clique aqui para acessar a publicação completa.

O segmento de serviços prestados às famílias não apresentou variação significativa (0,0%) em junho sobre igual mês do ano anterior, contra uma variação nominal negativa de -1,3% em maio e crescimento de 1,2% em abril. A variação acumulada no ano ficou em 3,0% e, em 12 meses, 5,0%. Os serviços de alojamento e alimentação apresentaram retração de 1,1% e outros serviços prestados às famílias, crescimento de 6,8%. Este subsetor inclui as atividades artísticas, criativas e de espetáculos; atividades esportivas, de recreação e lazer (exceto clubes); lavanderias, tinturarias e toalheiros; cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza; atividades funerárias e serviços relacionados; outros serviços pessoais (clínicas de estética, serviços de alojamento, higiene e adestramento de animais domésticos, serviços de engraxates e carregadores de malas, etc.); atividades de apoio à educação e serviços de educação continuada (cursos de idiomas, de ensino de esportes, arte e cultura, cursos preparatórios para concursos, etc.). Dois fatores contribuíram para que os serviços de alojamento e alimentação apresentassem retração de 1,1%. O primeiro relaciona-se ao efeito base, pois a Copa do Mundo, realizada em junho de 2014, resultou em um crescimento de 12,1% nesse segmento, elevando a base de comparação. O segundo vincula-se à redução do poder aquisitivo da população ocupada em relação à junho de 2014, evidenciado pelo recuo de 2,9% no rendimento médio real habitual e de 4,3% na massa de rendimento médio real habitual da população ocupada.

Os serviços de informação e comunicação registraram variação nominal de -1,7% em junho, na comparação com igual mês do ano anterior, contra -0,8% de maio e -0,1% de abril. A variação acumulada no ano ficou em -0,2% e em 12 meses, 0,5%. Os serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC), que abrangem osserviços de telecomunicações e de tecnologia da informação, apresentaram taxa de 1,3 %, e os serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, apresentaram variação negativa de –18,1%. O resultado negativo dos serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias também encontra-se influenciado pelo efeito base, pois a Copa do Mundo, que contribuiu para o crescimento de 22,8% em junho de 2014, inflou a base de comparação. Contribuíram também para essa retração os cortes de despesas em publicidade e propaganda por parte de governos e empresas privadas.

O segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares apresentou variação de 5,9% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, superior à variação de maio (5,5%) e inferior à de abril (6,6%). A variação acumulada no ano ficou em 6,0% e em 12 meses, 7,6%. Os serviços técnico-profissionais, correspondentes aos serviços intensivos em conhecimento, apresentaram variação de 1,1% e osserviços administrativos e complementares, que abrangem as atividades intensivas em mão-de-obra,cresceram 7,7%.

O segmento de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registrou uma variação nominal de 4,4% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em maio, o segmento registrou variação de 0,8% e em abril, 1,2%. A variação acumulada no ano ficou em 2,6% e, em 12 meses, 3,5%. Por modalidade, os resultados foram: transporte terrestre, com 4,3%, transporte aquaviário, com 21,5%, etransporte aéreo, com 0,1%. A atividade de armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correioapresentou crescimento de 3,2%.

O segmento de outros serviçosapresentou variação nominal de 0,4% em junho, igual variação de maio, contra -2,3% de abril. A variação acumulada no ano ficou em 0,5% e em 12 meses, 4,3%. O setor inclui as atividades imobiliárias (intermediação, gestão e administração de imóveis próprios e de terceiros); serviços de manutenção e reparação; serviços auxiliares financeiros; serviços auxiliares da agricultura; serviços de esgoto e serviços de coleta, tratamento e disposição de resíduos e recuperação de materiais.

Receita dos serviços cresce 1,6% no 3º tri e 2,3% no 1º semestre

No 2º trimestre de 2015, o setor de serviços cresceu 1,6% em relação ao 2º trimestre de 2014, a menor variação registrada na série trimestral iniciada em 2012. A Copa do Mundo contribuiu para os resultados trimestrais dos segmentos de serviços prestados às famílias e serviços de informação e comunicação. Os serviços profissionais, administrativos e complementares mantiveram-se estáveis em relação ao 1º trimestre e os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio atingiu 3,9%.

No que tange aos resultados semestrais, o setor de serviços registrou variação de 2,3% em relação ao 1º semestre de 2014, a menor da série. As variações dos segmentos de atividade foram: serviços profissionais, administrativos e complementares, com 6,0%; serviços prestados às famílias, com 3,1%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com 2,5%; outros serviços, com 0,5% e serviços de informação e comunicação, com -0,2%.

Em junho, Rio de Janeiro (-5,7%) apresentou maior queda no setor de serviços

Regionalmente, na comparação de junho com igual mês do ano anterior, as maiores variações positivas foram registradas em Rondônia (15,9%), Alagoas (8,0%) e Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina (todas com 7,4%). As menores variações positivas ocorreram em Pernambuco (0,5%), Goiás (0,7%) e Acre (0,8%). Apresentaram variações negativas o Rio de Janeiro (-5,7%), Paraíba (-4,6%), Amapá (-4,3%), Maranhão (-2,9%), Rio Grande do Norte (-1,5%), Amazonas (-0,6%), Distrito Federal (-0,5%) e Bahia (-0,2%).


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